Vida

Se a vida fosse um poema

O qual escreveria conforme quisesse

Preferia a lápis, assim poderia apagá-lo

E refaze-lo, mil vezes.

Assim, faria tudo de novo;

Assim, escreveria o seu nome nele.

O apagaria, e escreveria mil vezes.

Com vários fins e começos

Com infinitas possibilidades de ser feliz.

Poderia rimar a vida

Fazer dela uma avenida de pontos sem fim

Faria dela uma metáfora fácil

Um perfume raro que nunca acabaria

Uma flor sem pressa de brotar

Um girassol, frondoso e iluminado.

Teceria nas linhas do poema

Uma teia de aranha

Fio a fio, dia a dia.

Sem grande afã de terminá-la.


Isac/Carlim


Essa poesia eu fiz junto com meu bródi Carlim. O cara não assume, mas ele tem um grande dom para poesia. Já faz um tempo que escrevemos isso e só hoje que a encontrei. Valeu irmão!

1 comentários:

Anônimo disse...

Realmente ele tem um dom pra poesia.

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