Quando...

Quando eu já não for segredo
E teus olhos me olharem rapidamente
Revelando o desconhecido mundo
Trazendo à tona a alegria
Da descoberta de um amor escondido.

Quando beijar-te já não for um sonho,
Fotografias belas lembranças
A carta de amor, fútil nostalgia
E o pensamento algo inatingível
O sol nascerá mais claro e evidente.

Quando aquecer minhas mãos
Com o toque suave e manso das suas;
Dormir e acordar serão detalhes
Corriqueiros que a vida trilha
Pois, tê-la é surrealmente real.

Quando a saudade bater no peito
A tristeza tocar o corpo
Lembro-me, pois, felizmente
Que abriste os olhos essa manhã
Contente a viver mais um dia.

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