Praça do Cristo

De um pessimismo inconformável
Como se tudo chegasse ao fim surrealmente
Como se o trajeto apenas começasse
Uma batalha que se trava todos os dias
Os dias inteiros e incansavelmente.

Eis então meu destino, sina ou sei lá...
Dores nascidas de movimentos articulares
De um conformismo e de uma marcha lenta
Sempre a três apoios:
Uma inútil, uma artificial e por fim um alicerce.

Será um teste de resistência de bravura
Ou será um teste de fé...
Penso no futuro, o mesmo que já flertei
O mesmo futuro que me consumia
E hoje, mais que nuca, me tira o sono e os sonhos.

Foi um sinal o terço jogado na praça?
Aos pés de meu amor, entristecida, perdida
Assim como eu e os olhos que perderam o brilho
Por alguns instantes... Infinitos instantes!
Estou aqui ainda, de pé, sem o brilho dos olhos, mas de pé.

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