Escrever quando o instante despropicia
Quando vento sopra contrariando
Quando a boca diz palavras
Ferozes e de farpa cortante.
Escrever amiúde, improvisando versos
Apagando pensamentos
Excluindo desaprovações
Provocações pequenas, multiplicadas em milhares.
Esse instante escuro, nublado
Reprime-me a boca
As linhas da poesia
A voz da canção de amor.
Eis aqui milhões de coisas de afetos
Dezenas de poesias
Variadas e demasiadas declarações de amor
Não foi e nem é em vão... É real!
Certeza
Dai-me um beijo longo
Como aquele que não acaba jamais;
Beija-me lentamente
Como engarrafamento Paulista,
Abraça-me, forte, largo e nostálgico.
Tenho a única certeza
Baseado no ontem, passado
Que jamais voltará,
Da palavra dita, voraz, afiada
Da mentira falseada.
Eu, confundido, confuso, interrogando
O que? Como? Será?
A vida passa de leve, depressa
Só uma vez!
Solitária sem repetições.
Dias que fico pensando
Minutos que me prendem:
Tanto pensamento!
Tanta água no olho
Que descem, descem...
Como aquele que não acaba jamais;
Beija-me lentamente
Como engarrafamento Paulista,
Abraça-me, forte, largo e nostálgico.
Tenho a única certeza
Baseado no ontem, passado
Que jamais voltará,
Da palavra dita, voraz, afiada
Da mentira falseada.
Eu, confundido, confuso, interrogando
O que? Como? Será?
A vida passa de leve, depressa
Só uma vez!
Solitária sem repetições.
Dias que fico pensando
Minutos que me prendem:
Tanto pensamento!
Tanta água no olho
Que descem, descem...