A poesia da rua que explode
Que pulsa na vivacidade das pessoas
Que viaja nas veias das meninas
Dos meninos com desejos a flor da pele
Do formigamento dos lábios que pensam
Todas as vezes em tocarem-se.
Eles e elas e o movimento da avenida
Dos carros que sobem e descem
Apressados que cortam e atropelam
O vento que contrário sopra.
Os prédios, casas, vilas e apartamentos
Todos intactos em suas vigas
Fixos em suas raízes sólidas
Cimento e tijolos
Que edificam e abrigam vidas
Que espiam noites de carícias.
O movimento da vida, o giro das coisas
A órbita que rodopia em seu mundo de cores
A cidade que abriga o êxodo
A imigração de sentimentos e ações.
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