Último

Abraça-me e fala das coisas boas
Sussurra que o hoje passa
Amanhã nasce um novo dia e loas
Nuvens e sonhos que criam asas.

E o tempo que confunde as coisas
Que envelhece a face em linhas
Produzindo rimas norteadas
Anos de velas acesas e encantadas

O brilho da vela que o quarto clareia
Os sonhos que flutuam a mente
Que se banham no mar dos mistérios
E inundam a face de esperança

Abraça-me que o tempo voa
Beija-me, não há tempo a perder
Como se fosse o último dia
O último adeus, o último beijo, o derradeiro abraço.

Isac José

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