Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse;
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse qui
São Pêdo não abrisse as portas do céu e fosse,te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse e tu cum eu insistisse,
Prá qui eu me arrezorvesse
E a minha faca puxasse,e o buxo do céu furasse?
Tarvez qui nós dois ficasse,
Tarvez qui nós dois caísse
E o céu furado arriasse e as virge tôdas fugisse.
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse;
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse qui
São Pêdo não abrisse as portas do céu e fosse,te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse e tu cum eu insistisse,
Prá qui eu me arrezorvesse
E a minha faca puxasse,e o buxo do céu furasse?
Tarvez qui nós dois ficasse,
Tarvez qui nós dois caísse
E o céu furado arriasse e as virge tôdas fugisse.
Poesia espetacular do poeta paraibano, que dizia que não era necessário um português correto, bonito, enfeitado para falar de amor, para fazer poesia. Dessa forma, o cara estava certo. E a poesia Ai se sessê, é a comprovação de que não é preciso tanta erudição para escrever e expressar os sentimentos que pulsam no peito.
Valeu Cambada!
Valeu Cambada!
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