É esperança remota
De um velho caduco chamado tempo
De dias que passam corridos
De fatos que ocorrem
Num movimento giratório.
Perde-se a esperança
Encontra-se na esperança
Nesse vai e vem de coisas
Que hora perdemos
E outrora ganhamos.
Nesse frenético desencontro
Desacerto momentâneo
Idas e vindas
Ventos que sompram para o norte
Nordeste que ruma ao o sul.
A festa que termina
O apito final que encerra o jogo
A vela que escurece o recinto
A tinta que nomeia o lápide
De uma esperança perdida.
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