Dor

Essa dor que insiste em doer
Esse peito manso, porém
Cheio de pressa ritmada
No compasso da avenida central.

Dói a carne já machucada, apedrejada;
Injeto calmante pelos ouvidos nessa manhã
Como morfina e analgésicos,
É em vão, menina, em vão!

É àquela canção devagar que penetra
Ora me acalmando os nervos
Ora me entristecendo...
Só quero o alívio imediato da dor.

Pergunto-me... Sempre!
O que direi a Deus
Aos meus amigos, à família
Quando a calmaria vier?

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