Não chore minha menina!
Digo!
Evite águas rolarem... Despencarem!
Afogarem seus olhos
Na imensidão do teu olhar.
Não baixe a guarda
A flor da manhã há de florir
E o céu azul há de cair
Da terra brotar felicidade.
É inverno nas tuas luas claras
No mar de teus olhos
É seca no chão do quintal
É oração no entrelaçar dos dedos.
Não chore meu amor
Espere o sol se esconder
Bem atrás do infinito
O calor e o suor no teu rosto gelar.
Manda chuva pro sertão, senhora!
Leva-me nas ondas e nos pingos
De volta ao meu lar
Para secar o choro e as lágrimas
Da minha menina que sofre!
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