Tudo parte do princípio
O início das coisas e dos sons
Das cores e dos sorrisos
De lágrimas contidas
De choros e ladainhas.
O olho que vê
A boca que pronuncia
E ouvidos que se fecham
A notícia do fim
Noticiando clarões
Raios e dias mas iluminados.
Se é o que nos consome
Se é o que nos sentencia
Digo que as forças
Os braços hão de lutar
Até os confins da batalha.
E mesmo que nos calem a boca
Rasquem os escritos, as poesias
Que nos impeçam de pensar e tentar
O coração ainda pulsará vivaz
Na batida do tambor eterno da vida.
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