Abriu-se a porta
O céu escurecido eu fitei
Chorei, sorri e calei
Mãe eu parti para longe
Do afeto de teu abraço a acalentar.
O mundo eu vi
Olhando o teto pálido
O que o branco me dizia
Quando a insônia estacionava
Que o desespero fundia
O pensamento fugaz.
Na TV assistia
O que o tempo não muda
O hipócrita, o sarcástico
Cuspindo o rosto espectador
Na madrugada fria
De falta de sonho, excesso de dor.
Doeu quando a saudade apertou
Doeu quando a porta se abriu
Doeu quando você me faltou
Doeu quando teu sorriso eu não vi.
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