Ouso o compasso do relógio
Que raramente descansa
Que raramente perdoa
Que nunca retrocede
Que raramente enferruja.
Ao contrário do meu corpo
Que se quebra e se fratura;
O oposto do meu coração
Que amiúde se parte
E frequentemente se magoa.
Sinto o compasso...
Desse tempo louco, despretensioso
Que não envelhece, não descansa.
Sinto o peso das escolhas e dos dias
Que se vão e anoitecem sem você presente.
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