É hora de estar preparado, atento, fiel;
Momento de fincar raízes à terra seca.
É tempo de indignar-se, revolucionar... lutar,
Sair do cárcere da acomodação colorida.
É fácil, indolor e utópico acomodar-se.
Mas, quebremos os cordões que nos fazem fantoches.
Que manipulam nossos passos:
Restritos, cansados e mórbidos.
Não fechemos os olhos aos fatos
Se esmorecermos, cairmos em enfermidades,
Soerguemos, calçamos os mesmos sapatos;
Surrados, cansados de serem calçados pelo tempo.
Tempo, medo, anseios, equívocos, sonhos, nostalgia...
O que nos separa da porta de saída? O fim!
Um mundo vasto nos espera hígido ou doentio?
E nós queremos devorá-lo, consumi-lo;
Com a nossa fome secular e voraz.
A fome que corrompe pai, mãe e eu!
Queremos cada pedaço de terra, cada raio de sol.
E chuva, toda a chuva efêmera,
Chuva que nos foi roubada por cada coronel em seus açudes
Financiados com o preço da nossa fome
Da nossa alegria e a nossa fé.
Isac José
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