Já tentei ser poeta, prosador de amores efêmeros
Já musiquei sentimentos que pareciam infinitos
Controlei verdades que mereciam ser ditas
Pronuncie as que jamais deveriam.
Emudeci em orações noturnas
Aos santos perdi e pedi favores:
Perdi pessoas no jogo cruel da vida
Pedidos de voltas inocentes e impossíveis.
Quantos dias chorei, quantos dias sorri...
Quantas noites pernoitei em pensamentos
Perguntando-me por que as pessoas partem.
E comumente não voltam?
E se vida fosse escrita a lápis...
Eu poderia apagá-la e refazê-la mil vezes
Com infinitas possibilidades de dias melhores.
Se meu relógio de pulso voltasse os ponteiros
E o tempo voltasse, e as pessoas voltassem
As mães revivessem e os irmãos unidos ficassem.
As palavras que morrem sufocadas, emudecidas...
Fossem ditas e aquele velho profeta visionário
Estivesse equivocada a respeito do fim da vida.
Isac José
0 comentários:
Postar um comentário